city-scape

terça-feira, outubro 18, 2005

 
VIENA
Viena apareceu em 2 momentos da minha vida, 2 viagens impossíveis de esquecer. Pelas circunstâncias em que aconteceram esses encontros... adoro esta cidade!
Em 2003 fiz com uns amigos uma viagem de 1 mês pela Europa de Leste. Chegámos a Viena vindos de Praga e Brno, fartos de ser enganados, pagar multas sem saber porquê, levados para o hotel errado, pagar as refeições mas não ter direito a elas, e mais outras histórias que não interessam para o caso. O que é certo é que Viena serviu para ter contacto novamente com a civilização europeia. Bem instalados, muito bem instalados, contra todas as espectativas gastámos menos dinheiro em Viena do que em Praga.
Há cerca de 2 milhões de habitantes, escala suficientemente aceitável para ter tudo o que uma grande cidade tem, mas sem se perder o sentido de orientação - o rio de facto dá muito jeito a certas cidades. Há inúmeros focos de interesse em Viena, a arquitectura de Otto Wagner e Adolf Loos, por exemplo. E houve surpresas agradáveis, como um pavilhão de Wagner ser um bar, ou a proprietária da casa Steiner de Loos ter aberto a porta a 4 estudantes de arquitectura, felizardos por ser Fevereiro e consequentemente haver poucas camionetas de turistas.
Há alguma arquitectura contemporânea interessante, Adolf Krischanitz e eventualmente Heinz Tesar e Coop Himmelblau, dependendo dos gostos. Hundertwasser é algo que toda a gente devia ver, pois coisa mais estranha é difícil encontrar nos nossos dias.
A cidade funciona muito bem, óptima rede de metro, 1 ou 2 minutos de espera em hora de ponta. Supermercados Billa, que descoberta útil, desconhecidos até então. E, já cá faltava, o bar Schikaneder, o meu género de sítio, relaxado, bem frequentado (excepto no 1º dia, mas não sabíamos), projecções porreiríssimas, uma montra, cadeiras e mesas todas diferentes, ambiente cosmopolita, cerveja a 3 euros, que saudades. Aconselho vivamente a discoteca Flex, junto ao rio, trash q.b., óptimo sistema de som, música electrónica puxada, como convém.
Pouco mais de 1 ano depois desta visita, dias após a conquista da Champions League, e fartos uma vez mais do excesso de turistas e do conceito de diversão de Praga e da má experiência na tentativa de ficar em Brno, eu e um amigo resolvemos voltar a Viena. Eram 11 e tal da noite e conversávamos num McDonalds qualquer: 'Vamos saír à Flex?'. Assim foi, Schikaneder, Flex, dormir no carro e de manhazinha visitar o estádio onde o FCP se sagrara Campeão Europeu 17 anos antes. Viena até à próxima!
Paulo Moreira





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