BARCELONA por Paulo Moreira
Andar de metro faz-me lembrar cidade. E depois quando saio, caminho com o frio de Janeiro, atravesso um viaduto, ao lado há construções paradas, é noite.
Dentro de um quarteirão sujo ouço um som arrebatador, há tatuagens, piercings, repas, pins, cultura urbana.
Momentos antes, num quarto andar no Raval, num edifício velho, interior white washed, tenho a sensação que a fachada não é importante, ninguém vive na fachada. Vive-se na sala cheia ouvindo música, vendo fotografia, folheando livros e começando a conhecer gente que gosta desta coisa que são as cidades.