city-scape
terça-feira, janeiro 03, 2006
MADRID por Paulo Moreira
Há uns tempos que não fazia isto: viagens insólitas. Decidir com conciencia e partir uns instantes depois.
Evidentemente que num período tão curto como trinta horas não é possível descrever toda uma cidade, mas há uma impressão que fica:mesmo se mais tarde mudar de opinião, a primeira impressão não se altera. E Madrid, espontaneamente, pareceu-me uma cidade regular, normal.
Gostei especialmente de ter percorrido as ruas e avenidas de carro, é coisa que nem sempre tem sido possível fazer, observar os edifícios a passar, o trânsito desordenado, antipático, conversar sobre o que víamos através do vidro, por exemplo.
A extensão da Castelhana permite uma conversa prolongada. Há enfeites de Natal, há torres envidraçadas, um centro financeiro típico de uma capital. No final, dois edifícios inclinados provocam algum espanto e vontade de repetir o percurso.
À noite há muita gente e animação mas o ambiente geral não me motiva particularmente. Felizmente há bares como o La Ida que me fazem recordar outras paragens.
Senti-me bem em Madrid devido à situação – ser algo novo, intenso e curto, catorze horas em auto-carros para passar uma noite e um dia com gente que viaja e diverte-se com isso, não pertenço a Madrid mas agradou-me respirar aquele ar.
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