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sábado, janeiro 07, 2006

 
MUNIQUE por Paulo Moreira

Agora que penso nas coisas: o que me terá feito ir três vezes a Munique em menos de um ano? Em primeiro lugar a vantagem de ter vivido no centro da Europa. Dizer estas coisas agora parece um devaneio capitalista qualquer, mas na altura não pensava muito nisso.
Cada uma das três viagens teve a sua história, não sinto que tenha repetido muita coisa, mas mesmo que tivesse: qual seria o problema?
Fui duas vezes de carro e outra de comboio, sempre desde Basileia.
Na primeira ida fomos dois no Jeep, daquelas viagens em que se passa por Bregenz e se vê o Kunsthaus à noite. O engraçado disto tudo é que estávamos já na Alemanha quando um amigo me telefona a perguntar se eu tinha o número de nosso amigo que vivia em Munique, porque estava a caminho. Eu não só tinha esse número como também ia para lá, por isso dali a um bocado encontrávamo-nos.
Foi muito positivo esse encontro involuntário, dois que viviam em Basileia e dois que viviam em Milão e Mendrisio (mas vinham de Zurique), passarem por Munique por coincidência. Juntamente com o casalinho amigo residente, fomos saír e pôr a conversa em dia. Tenho esta recordação, todos no ‘The Garden Club’, de repente no meio de uma cidade qualquer, com todo o respeito por Munique.
Uma noite depois uns seguiram para Praga e outros dois ficaram mais um pouco. Visitámos umas coisas, claro, tivemos a oportunidade de visitar exclusivamente todo o estaleiro da Alianz Arena, outra vantagem de trabalhar onde trabalhava.
À noite encontrámo-nos com outro meu amigo alemão. Havia uma festa na casa de alguém. Penso que foi nessa noite que fomos ao ‘Registratur’, uma discoteca que me faz lembrar o ‘Razzmatazz’ de Barcelona. Uma fábrica antiga em tijolo, enorme, demasiado ocupada com a qualidade da música para perder tempo com maquilhagens.
Outras idas a Munique têm pontos em comum, o The Garden por exemplo, e especificidades únicas, como a Oktober Fest. É daquelas coisas que se tem que fazer nem que seja para não repetir, o que nem sequer é o caso. Mas sobre isso não vou falar, pode surgir por aqui a qualquer momento alguém que saiba mais sobre Munique do que eu.





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